domingo, 23 de maio de 2010

A PRIMEIRA VEZ - PARTE V



Imagem:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7cYkvCeULypO3yJMsOW9f6R_DZlW69Ev-w39DP9Z2xPH0HXg1rzJVYHz-Ug1zW6AfT63QCROw_IxVUGKJ2UMvDVNeBY9iHF058RxwTCFGzdNKSmeaw7-V8TPlfDdURdRFTAJXqK4ChZA/s320/qicoisa-pe-buceta.jpg


Sua buceta era um maciço de cabelos crespos escondendo a greta úmida e quente, pulsante. Se eu estava ansioso, ela não ficava atrás. Ao primeiro toque, ela gemeu langorosa e eu, ingênuo, pensei ser dor e não prazer. Quis recuar a mão mas ela impediu-me com forte pressão da sua. Pressionou mais, fazendo com que eu enfiasse dois dedos na buceta. Arreganhou-se completamente. A essa altura gritava alucinada.

Eu via aquele rasgo vermelho, realçado pela pele escura, molhado, escancarado diante de mim, concessivo, suplicando pica. De tão tesa minha pica alinhava-se ao umbigo.

Deitei sobre ela sem mais perda de tempo, para penetrá-la. Com beijos sôfregos percorrendo o espaço do meu peito à boca, ávida como quem procura algo escondido, disse soluçando as palavras:

— Ainda não.

Com rápido coleio de cobra revirou-se na cama. Sem perceber eu estava debaixo dela. A viscosidade quente da sua buceta estremeceu minha pica. Continuou cobrindo-me o corpo com beijos. Foi arrastando-se sobre mim até sua boca encontrar meu membro duro. Engoliu-o vorazmente, e por um instante acalmou-se. Parecia uma criancinha sugando o peito materno. Foi um momento indescritível o daquela língua treinada lambendo-me e misturando ao prazer da saliva que acumulava na boca a sensação de eu estar dentro de um útero quente e aconchegante. Não consegui mais segurar e uma golfada quente e forte encheu sua boca. Parece que já esperava por isso, pois não recuou um só milímetro ao impacto da porra, ao contrário, com um movimento rápido de garganta engoliu tudo. Deu mais duas ou três vigorosas chupadas na pica, como a se prevenir contra desperdícios de qualquer ínfima gota do precioso líquido, abrindo-se depois de quatro ao mesmo tempo em que suplicava com os olhos taimados de lascívia e uma voz ronronada: “me fode, menino!”

Era tão grande o tesão da minha primeira vez que a pica não abaixou após a mamada. Seguiu com a cabeça orgulhosa levantada, vermelha, arisca. Sujeitei Maria por trás como um garanhão submete uma potra virgem à sua potência. À primeira estocada violenta ela estremeceu toda. Gemendo e gritando, virou o rosto congestionado para mim: “ai menino; ai, que delícia!” Suas mãos crisparam-se no lençol, arrancando-o da cama com brusco puxão.

Pouca coisa lembro daí em diante. Sei apenas que passamos a tarde toda em acrobacias sexuais que beiravam o absurdo. A todo o momento Maria lançava gritos lancinantes, permeados com a frase: “me fode, me fode, menino!”


Nem Dom Juan nem Casanova

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