domingo, 23 de maio de 2010

A PRIMEIRA VEZ - FINAL




Foto:http://images.quebarato.com.br/photos/big/C/E/73FACE_1.jpg

Amigos, aí está o final dessa história...




Insaciável, à noite, Maria queria mais. Enquanto eu assistia TV ela esparramou-se no sofá da sala, de sutiã e calcinha, com ares de puta íntima. Queria seduzir-me com seus melhores atributos: as grossas pernas e a bunda grande. Vez ou outra, de través, lançava-me olhares lascivos. Eu, farto de tanto sexo num único dia, ainda que pela primeira vez, enfarava-me com as repetidas poses que ela fazia. Fui socorrido pelo toque do telefone. Era um amigo chamando para sair. Havia festinha no colégio; de lá iríamos à boate. Não resisti ao convite. Era uma oportunidade para desenfastiar-me de um dia preso em casa. Outros ares, outras caras far-me-iam bem.

Quando Maria soube de meu propósito, de início amuou. Foi à cozinha, bebeu água e ficou à espreita. Talvez ainda com uma ponta de esperança de que a orgia do dia se prolongasse noite adentro. Mas quando me viu entrar no quarto e trocar de roupa, mudou de atitude. Livrou-se do sutiã e da calcinha, surpreendendo-me com mais revelações. Sua bucetinha estava raspada e o corte vertical, agora nítido, oprimia-se entre os grossos lábios. Enroscou-se em mim enquanto segredava: “vem, menino, come a sua pretinha!”

Tornava-se impossível resistir a tanta lascívia. Ela arrastou-me para a cama sem dar ouvidos aos meus protestos de que o amigo chegaria a qualquer momento. Maria expressou em palavras o seu desejo: “ele não vai vir, você vai ver”. Despiu-me apressadamente como se não fiasse no que dissera e quisesse ganhar tempo. Quando eu já estava nu, tomei a iniciativa. Ataquei de boca a sua bucetinha orvalhada. Minha ação foi como uma ordem para que se fizesse mais concessiva, abrindo-se ao máximo num contorcionismo digno de malabarista de circo, facilitando que eu atingisse seu íntimo. Os gritos e gemidos davam-me a certeza do objetivo alcançado. Em completo transe ela suplicou: “mete, menino, mete!” Eu, que queria meter, já estava dentro quando ela disse a última palavra.

Foi uma refrega brutal dois corpos em espasmos animalescos como se se batessem pela sobrevivência. Foi tão ardente aquele momento que em poucos minutos, extenuados, havíamos gozado mesclando dor e prazer. A expressão de completa satisfação que estampou no rosto após o orgasmo, músculos e todo o corpo lassos, incutiu-me a certeza de ser aquela forma violenta de foder a que mais lhe dava prazer.

Fui arrancado de minhas reflexões pela buzina insistente de um carro. Era o amigo que chegava para me pegar. Deixei-a nua na cama, o olhar de reprovação lançando chispas de raiva.

Depois do abandono nunca mais foi a mesma comigo. Até voltar a tê-la na cama, maltratou-me muito. E mesmo assim só ia por dinheiro. Daí em diante sepultou toda emoção sob um verniz de extrema competência profissional que me deixava um travo de frustração a cada orgasmo.


Nem Dom Juan nem Casanova

Nenhum comentário:

Postar um comentário