Amigos, viajei, depois os problemas de saúde pegaram-me por uns dias, pondo-me de cama. Não estou bom agora, mas posso postar. Desculpem a demora e a descontinuidade na história.
Continuando...
Continuando...
E ela me ensinou muito. Se no crime a premeditação aumenta a pena, no sexo potencializa a excitação e o prazer. Foi isso que percebi na sua respiração arfante e nos peitinhos espetando a blusa ordinária quando me arrastou nu pela sala vazia para o quarto onde me mostrou as suas maquinações da manhã.
O quarto com enorme cama de casal abria janelas no oitão direito para o caramanchão com buganvílias fortemente coloridas. As enormes mangueiras agitavam ao fundo o verde escuro das copas. O sol projetava luz pela janela no centro da cama, doendo nas vistas a claridade que feria o alvo lençol de linho branco. Tudo cuidadosamente arranjado como se fosse para núpcias.
Ante meu espanto, ela confessou:
— Troquei hoje cedinho a roupa de cama especialmente para nós dois.
— Para nós?
— Sim, sabia que tudo ia dar certo — e expressou num sorriso malicioso toda a sua convicção.
Enquanto eu me conservava em pé, Maria deixou-se cair molemente na cama, rolou sobre ela e foi tirando, uma a uma, as peças do resumido vestuário. Parou de repente na última: uma minúscula calcinha rosa. Com o dedo indicador curvado, chamou-me.
Não contente com minha indecisão foi mais explícita:
— Vem, a calcinha você vai tirar.
Com um pulo felino pus-me a seu lado, rangendo as molas da velha cama. Foi impossível fugir a um pensamento, por saber que meus pais habitaram muito aquela casa: não teria sido ali que eles gozaram a minha concepção?
Maria me fez voltar imediatamente à realidade ao virar-se na cama oferecendo-me, de quatro, o grande traseiro. Decidido como estava, não iniciaria por ali a minha exploração. Voltei-a, queria explorar na frente o encontro de suas coxas.
Nem Dom Juan nem Casanova
Nenhum comentário:
Postar um comentário